Quarta-feira, 29 de Fevereiro de 2012

MATOSINHOS> TRADICIONAL> RESTAURANTE COSTA


O Restaurante Costa mora em Matosinhos, na zona mais rústica e tradicional da Rua Roberto Ivens – 205. Aberto ao almoço e jantar, sem hora exacta de fecho, é melhor só não bater à porta ao domingo, porque é o único dia da semana que não abrem.
Esta é uma típica casa de comida familiar, de porta aberta há mais de 50 anos, que vai na experiente segunda geração. A clientela é na sua maioria amiga e fiel há muitos anos, mas quem entra pela primeira vez nesta sala sente-se de certeza bem neste ambiente tão acolhedor.
A cozinha é tradicional portuguesa, com uma matriz muito caseira, chefiada desde sempre pela viúva do fundador, que tão bom nome deu a esta casa.
O timoneiro desta casa é o Fernando, chamado por muitos de Costa, que não o sendo também não se desfaz. É o genro da grande artesã de comida deste Restaurante, patroneando a sala com muita sabedoria e proximidade.
Tudo o que vem para cima desta mesa é proveniente de boa matéria-prima e confecionado com sabedoria e conservadorismo, mas destacam-se como especialidade o pernil de porco (cozido ou assado), o cozido à portuguesa, o arroz de frango caseiro, a cabeça de pescada, o peixe-galo com açorda de ovas e, na época, o capão.
EPICURISTA ME CONFESSO****
Este é um dos meus poisos favoritos quando estou com a gula a dar horas, mas não sei o que comer para a satisfazer. Nessa altura, pouco tempo perco a pensar e logo telefono ao Fernando a perguntar “hoje o que me dás de jantar?”…
Chegando à porta, estacionamento não é também problema, porque mesmo em frente ao Costa convive um parque de estacionamento privado para os comensais.

Mal nos sentamos, somos logo presenteados com broa e azeitonas, enquanto as pataniscas de bacalhau e as petingas, que completam as entradas habituais, vão para o tacho cozinhar.
Confesso que não sei se a carta de vinhos é grande ou pequena, porque o verde branco e tinto da casa, adquirido pelo Fernando na fonte, é de grande categoria.
Neste último jantar fui no pernil de porco cozido, acompanhado por uns fantásticos legumes, frescos e verdadeiros, ao melhor nível do melhor do que se pode encontrar no nosso burgo. Simplesmente uma dádiva divina na terra.
As sobremesas são passeadas de carrinho até à mesa, e vão das tradicionais rabanadas ao queijo com marmelada.
Quanto aos investimentos por aqui, como nunca vi a lista não os sei precisar, mas sei que pago quase sempre a módica quantia de €15 por cabeça, o que para o produto é manifestamente um bom investimento.
Quanto ao capão, este é também uma referencia por aqui obrigatória. Em dezembro, por altura da sua feira em Freamunde, o Fernando traz cerca de uma centena, que até ao final de Fevereiro já foi todo para a mesa. A minha preferência vai para o Capão à Bordalesa, que é de se comer e chorar por mais. Pena é que para o atacar é preciso pelo menos uma quadrilha à mesa.
Em resumo, uma verdadeira casa de comida portuguesa, de ambiente familiar, que recomendo e aconselho a não perderem mais tempo para a visitar…

publicado por Epicurista Portuense às 23:37
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Domingo, 19 de Fevereiro de 2012

Uma grande cidade chamada Porto...



O amanhecer, o acordar, o viver e o anoitecer da cidade...
by Victor Santos

publicado por Epicurista Portuense às 07:10
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Sábado, 18 de Fevereiro de 2012

PORTO> BAIXA> CACHORRINHOS> Cervejaria GAZELA




A Cervejaria Gazela mora há mais de 50 anos na Batalha, mesmo ao lado do Teatro São João, na primeira casa da Travessa do Cimo da Vila – 4. Aberto todos os dias da semana, do meio-dia até às 22h30, tem o justo descanso ao fim-de-semana.

Com uma barra de cerca de 20 lugares a toda a volta do altar de trabalho dos seus sábios artesões, não existe mesas neste espaço, apenas mais uma prateleira de fora, que dá apoio a quem em pé vai satisfazendo a gula.

Quem aqui se senta, não precisa de cardápio, porque já sabe para o que vai. O rei da casa é o conhecido Cachorrinho da Batalha, que pode ser complementado com um prego no pão, ou para os que não dispensam à refeição a faca e garfo, o prego em prato.

A Gazela apesar de típica é muito conhecida entre os portuenses, tendo entre os fiéis gente eclética e de todas as idades. À hora de almoço e jantar a casa cheia é a quem mais ordena, mas como quem lá vai é para comer e dar a vez, a espera por o valioso lugar na barra é breve. No resto do dia nunca está às moscas, mas a pressão sobre a produção amaina, e o balcão descansa de tanto entra e sai.

EPICURO ME CONFESSO*****

Gosto de ir à Gazela fora das horas de ponta, o que aconteceu mais uma vez na minha última visita. Cheguei cerca das 15h, e à volta do balcão estavam cerca de 10 pessoas. Perfeito para começar com enorme satisfação esta jornada de degustação.

Ao serviço estavam 2 dos 5 intervenientes que esta casa tem a rodar entre si, que davam conta de todo o trabalho. O senhor Américo, um dos sócios, com mais de 40 anos atrás deste balcão, foi o meu interlocutor.

Pedi um tradicional 1+1, que mais não é que quando sair o primeiro cachorrinho o segundo já esta a caminho, e assim quando terminar o de abertura não é preciso esperar pelo outro porque ele já esta a caminho da barra.

Enquanto ansiosamente esperava pelos “bichinhos”, pedi um príncipe, sempre a estalarem de frescos e com gola de espuma bem desenhada.

Para fechar, pedi um prego em pão, outra das propostas seguras desta casa.

A conta é sempre em conta, e dois cachorros (2,80€ cada), um prego em pão (2,80€) e um príncipe (1,30€) ficaram por uns bem gastos 9,70€.

Estes célebres cachorrinhos da Batalha, que tal como as boas Francesinha, são também já um símbolo da gastronomia portuense.

E vir à Gazela é sempre um acontecimento de boa memória. É que para além dos célebres cachorrinhos, é importante lembrar que para esta barra saem também um dos melhores finos do burgo. Esta combinação é claramente vencedora, pelo que na nossa memória fica sempre registado o “v” de volta… e de preferência rápida…

publicado por Epicurista Portuense às 15:20
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Sábado, 11 de Fevereiro de 2012

PORTO> BAIXA> TASQUINHOS> Casa Guedes




O Snack-Bar Guedes, mais conhecido por Casa Guedes mora na Praça dos Poveiros - 130, em plena Baixa.
O Guedes foi tomado pelos irmãos Correia de Baião, César e Manuel ao balcão e suas mulheres na cozinha, há 23 anos, mantendo esta casa de grande tradição cá do burgo, de frequência eclética na idade e interclassista nos ofícios.

O espaço é pequeno mas acolhedor, com quatro mesas e cinco lugares na barra, mais o “santuário” que alberga o pernil em cima do balcão.
Os Correia oferecem aos seus comensais diversas sensações divinas ao paladar, como a suas conhecidas Sandes de Pernil, sandes de porco preto e um queijo da serra exclusivo da casa, para além de refeições diárias ao almoço, feitas à moda antiga, como o arroz de cabidela, vitela assada, bacalhau à braga ou à Gomes de Sá.

EPICURO ME CONFESSO****
Tinha pouco tempo para almoçar, não mais que meia-hora, pelo que decidi por uma passagem pela “Guedes”, sempre local de boa memória qualquer hora do dia.
Cheguei com pouca fome, mas no final do primeiro round com a sandes de pernil, que a mastiguei mais com os lábios do que com os dentes, a gula venceu o estômago e tive de lhe dar mais trabalho.

O pernil óptimo, muito tenro e apetitoso, com picante no ponto, a sair por fora de um pão de mistura aquecido. Antes de ser emparelhado, um apontamento digno de referência, o de passar ainda pelo molho.

A acompanhar um verde da casa, proveniente de Baião, leve com 10,5% e cor ainda turva. Pedi um copo, mas deixou-me também a garrafa. Quando pedi o segundo, disse-me simpaticamente que “faça o favor de se servir que vai ver que até lhe sabe melhor”… E soube mesmo.

Para terminar em beleza, outro clássico da “Guedes”, o queijo com doce de abóbora feito lá, que é como se diz “de comer e chorar por mais”. O queijo pode ser da serra, que orgulhosamente refere “Fabrico Especial para a Casa Guedes – Celorico da Beira” ou mais mundano o que Quinta de Arcas.
A registadora à antiga, processo uns justos 10,60€, por 2 sandes de pernil (2,50€ cada), 2 flutes de vinho verde da casa (1€ cada), o queijo de Arcas com doce de abóbora (3€) e um café (0,60€).

Enfim, tudo o que deixa boa memória deve ser recordado, pelo que a próxima visita a esta verdadeira Casa de Comida deve ser muito em breve…

publicado por Epicurista Portuense às 18:15
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Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 2012

PORTO> TRIPAS> Restaurante REI DOS GALOS DE AMARANTE




Depois da óptima surpresa de há cerca de uma semana no Restaurante Rei dos Galos de Amarante, fiquei com o sentido na cabeça e água na boca com a descrição da D. Maria Roda sobre a arte de bem cozinhar tripas. Hoje fui ao tira teimas e que tira teimas…

EPICURISTA ME CONFESSO*****

Começo por salientar a evolução da nota 4 para a 5. A razão: fabulosas tripas!

Esta é realmente uma grande casa de comida, um verdadeiro achado do bem cozinha na cidade do Porto, com matéria-prima de grande qualidade a um valor fantástico.

As tripas no ponto. O molho sem o toque de farinha que muitos tem para ficar menos aguado. A tripas muitíssimo bem lavadas e com uma cor fora do vulgar. O feijão cozido como deve ser.

Ao fim de três jornadas de tripas no prato, dei por concluído o campeonato, mas com muita pena minha porque a travessa estava vazia, senão a gula continuava a tentar-me. E não sei porquê , mas a verdade é que apesar de uma iguaria pesada ao estômago, parecia que tinha acabado uma refeição de dieta. Enfim uma das melhores tripas da cidade do Porto.

Depois, e com o andamento que estava, não resisti e fechei em beleza: requeijão com doce de abóbora com amêndoa. E que prolongamento, porque o difícil foi conseguir para de jogar com os sentidos e sensações.

O jarro de vinho da casa, não sei de honesto se muito bom, mas que soube pela vida, sem dúvida nenhuma.

Conta na mesa, e deixei lá com muito prazer 9,30€…

Fabuloso, a não perder!

publicado por Epicurista Portuense às 22:10
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Segunda-feira, 6 de Fevereiro de 2012

Lampreia de Penacova & Vinhos da Bairrada

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publicado por Epicurista Portuense às 12:31
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Portucale...


Video realizado no emblemático predio da Cooperativa dos Pedreiros, na Rua da Alegria, e com várias imagens do "à antiga" Restaurante Portucale...

publicado por Epicurista Portuense às 11:23
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Domingo, 5 de Fevereiro de 2012

BRUXELAS> CENTRO> Restaurante TAVERNE DU PASSAGE


A Taverne du Passage não poderia morar em melhor local, nada mais nada menos que nas lindíssimas Galeries Royales Saint-Hubert.Inaugurada em 1928, esta casa recebe todos os dias os seus clientes, entre o meio-dia e a meia-noite.
Esta brasserie com arquitectura Art Deco, e uma tripulação de garçons de jaqueta branca impecavelmente engomado, recria uma atmosfera maravilhosa, característica de outra época.
O famoso pintor surrealista René Magritte era assíduo cliente neste clássico restaurante, que não mudou muito desde a sua época.
Do menu fazem parte algumas das principais especialidade da cozinha belga - Les croquettes aux crevettes (croquetes de camarão), Les anguilles (enguias), Les Moules (mexilhões), Le waterzooie (cozinhado à base de um cozido de frango ou peixe) - e francesa. O presunto (Le jambon d'Ardennes) tem também muita fama nesta grande instituição. A carta de vinhos é reconhecida e excepcional e inclusivamente já ganhou um prémio.
EPICURO ME CONFESSO*****
Por sugestão de um amigo, tive a oportunidade de dar um presente aos meus olhos e umas boas sensações ao palato.
A refeição privilegiada foi o jantar, e em vez do interior do restaurante ficamos numa mesa envolvida em plenas Galeries Royales Saint-Hubert.
Começamos com um vinho Bourgognes Blanc  (27€), honesto porque a carta de vinho que era uma verdadeira aventura. Repartimos como entrée a spécialité de la maison - croquettes aux crevettes (13 €). Depois como plat eu fui por um tártaro magnífico acompanhado por umas batatas fritas excelentes, apelidado por lá de Le filet américain (16,50€). O meu amigo não me recordo o que degustou. Para fechar tão memorável refeição, a minha preferência foi por uma baba au rhum "Negrita" (8,50€) aconselhada pelo experiente garçon. A conta final, a dividir por dois, deu quase 40€ “por cabeça”.
Para além do charme, esta Taverne du Passage é uma verdadeira casa de comida em Bruxelas. É caso para dizer “valeu a pena” e até um dia destes…

publicado por Epicurista Portuense às 12:08
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BRUXELAS> CENTRO> RUE DU BOUCHERS> Restaurantes



Bruxelas tem milhares de pessoas que por lá passam diariamente em trabalho ou turismo. É por isso uma cidade de excelência para os menos sérios se aproveitarem.
Os restaurantes em redor da Grand-Place, apesar de atractivos à vista, são normalmente uma armadilha aos forasteiros. Estão normalmente cheios de gentes, com empregados à porta, chatos e insistentes, que mostram menus/preços que depois na verdade nada têm a ver com a realidade.

Depois de nos sentarmos é que nos apercebemos: a simpatia já não é a mesma, tudo o que era fácil passa a ser difícil, o serviço é mau, a matéria-prima que chega à mesa trabalhada com pouca arte, para não falar na dolorosa final.

EPICURO ME CONFESSO*

Já estive quatro vezes em Bruxelas, das quais duas me sentei neste tipo de restaurantes e ambos na mesma zona, na Rua Du Bouchers, próximo da Grand-Place.
Apesar de ser uma rua com aspecto tradicional e atraente, com restaurantes seguidos de ambos os lados e um passeio estreito pedonal ao centro, o resultado final foi sempre o mesmo: um assalto à carteira, um serviço mau e uma gastronomia que não deixa memória.

Como são dezenas de restaurantes, acredito que haja excepções à regra, mas a atitude à porta é invariavelmente semelhante, as publicidades aos menus vs preço similares, e os relatos de amigos sempre com o mesmo desfecho.

As minhas experiencias tiveram um saldo entre os 40€ e os 50€ por pessoa.

Por isso, desaconselho vivamente sentar arrais nesta rua, e ficarmos só pela sua vivencia pedonal e pelo pano de fundo para algumas fotografias.

publicado por Epicurista Portuense às 09:23
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Quarta-feira, 1 de Fevereiro de 2012

PORTO> TASQUINHO> Restaurante REI DOS GALOS DE AMARANTE



O Rei dos Galos de Amarante convive há cerca de 35 anos na baixa, na Rua das Taipas – 121, mesmo ao lado da Antiga Cadeia da Relação, actualmente o Centro Português de Fotografia. Aberto todos os dias da semana, ao almoço e jantar, encerra para justo descanso ao fim-de-semana, excepto se ao sábado algum grupo reserve presença antecipadamente.
Nasceu como uma adega típica onde servia uns petiscos e vinho directamente do pipo, era muito procurada por tertúlias estudantis, tendo sido inclusivamente baptizada neste meio por «academia do rei dos galos», simbolicamente assinalada com uma placa de mármore da parede. Passaram por estas mesas jovens estudantes como, por exemplo, Siza Vieira.Com a saída de muitas das faculdades do centro da cidade, a casa sofreu e evoluiu para restaurante regional, com muita pena da gerência.
Os donos, um casal natural de Amarante, são de grande simpatia e um cartão-de-visita do bem receber portuense. A D. Maria Rosa manda na cozinha e o Sr. Rodrigo no balcão e nas mesas.
A diária é uma autentica oferenda gastronómica aos deuses, composta por: (2ª) desfeita; (3ª) favas com presunto e frango na caçarola; (4ª) feijão à transmontana; (5ª) tripas à moda do Porto e arroz de pato; (6ª) cozido à portuguesa e coelho à caçador… e todos os dias, desde que marcado de véspera, um arroz de cabidela de frango do campo, muito consagrado entre a freguesia.
EPICURO ME CONFESSO****
Almocei nesta casa dos Pereiras na passada 3ª feira e tive a oportunidade de degustar as favas com presunto e provar o frango na caçarola.
Quanto às favas, divinais. Muito tenras e gostosas, com um presunto no ponto, e um caldo muito apuradinho, daqueles que o pão agradece. O frango também muito bom, bem alourado e com umas batatas às rodelas verdadeiras e bem fritas, acompanhas com uns grelos frescos.
No final, tive a oportunidade de falar com a patroa da cozinha, a D. Maria Rosa, que me explicou como faz as suas tripas, e confesso que ainda estou com água na boca, mas que vou poder tirar numas destas próximas quintas-feiras. À despedida aconselhou-me que na próxima visita prove também o requeijão com doce de abóbora feito por ela…
Quanto à conta, muito em conta. Meia dose de favas por 6€ e meia de frango por 7,50€, pelo que a minha parte valeu bem os 8€ que lá deixei.
O Rei dos Galos é uma morada que conjuga a arte de bem cozinhar com um ambiente familiar, acolhedor e muito castiço. Enfim, o que se pode chamar uma verdadeira casa de comida!

publicado por Epicurista Portuense às 23:00
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Antonio José Barros
Um Blog de prazeres profundos, mesmo que por vezes muito simples...

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